28/02/11

Comprar ou alugar casa 3



Comprar casa hoje em dia é ruinoso, com uma excepção que falarei mais abaixo.
Os spreads estão altos e prevê-se que os juros vão aumentando. Normalmente as pessoas esquecem-se que ao comprar casa, mais ano menos ano, têm de pagar os IMIs que andam pelas ruas da amargura, além dos condomínios e dos seguros do andar e os do prédio. Esquecem-se que irão ter de pagar obras de manutenção, como a pintura, no mínimo e que normalmente os condomínios pagos não chegam para juntar dinheiro para elas.

Um dos argumentos que ouço com frequência é “já que tem de se pagar ao menos ficamos com a casa”. Nada mais errado, visto que neste momento que há bastante mercado de aluguer, sai muito mais barato alugar casa, com a vantagem de se poder mudar de habitação com muito mais facilidade, tanto porque se quer uma maior, ou mais pequena, como por se querer ir para outro local. É bom não esquecer que qualquer obra que seja necessário fazer para manter a casa compete ao proprietário mandar arranjar e pagá-la.

A excepção a esta regra é a compra de habitação em leilões feitos pelos bancos, quase ao preço da chuva, por terem ficado com a casa de quem não pôde pagar.
Não acredito em alma, mas acredito em energias, e com este significado as casas têm “alma”. Eu, seria incapaz de viver numa casa comprada num desses leilões, como sou incapaz de comprar o que quer que seja numa loja de penhores.
Estas casas são penhoradas, como qualquer outra peça de uma casa de penhores e nunca conseguiria deixar de pensar no sofrimento que levou alguém a ficar sem casa ou sem qualquer outra coisa que tivesse de penhorar.

25/02/11

Comprar ou alugar casa 2



Quando casei, ninguém pensava em comprar casa, também não havia crédito à habitação. Bastava ir ao jornal e escolher o local onde se queria viver. O mercado de arrendamento era enorme.
Os nossos pais viviam em casas alugadas, alguns tinham casas de família na província, mas nas cidades todos, com excepção da zona do Restelo em Lisboa e em outras zonas nobres de outras cidades, alugavam casas.
Não havia andares para vender só prédios e moradias. Quem comprava prédios alugava-os para ter rendimentos mensais e muitas vezes vivia em casa alugada.
A partir de 1975, as rendas eram tão baixas que muitos que tinham os tais prédios morreram na miséria. Passaram a vender-se andares e deixou de haver alugueres, ninguém queria correr o risco de alugar uma casa por dez contos, uma exorbitância, e vinte anos depois a renda continuar a mesma, ou seja, uma bagatela.
Começou a haver o crédito a habitação a juros impensáveis. Por volta de 1979 os juros ultrapassaram os vinte por cento. Quem queria casa precisava de a comprar.
Hoje, por via da crise, de os bancos não emprestarem dinheiro, por divórcios em que é necessário largar a casa onde se vivia, há muita habitação para alugar.
Então porque será que se continua a querer comprar casa em vez de alugar?

24/02/11

Comprar ou alugar casa 1



Há uns tempos, numa de zapping, tropecei numa frase de Medina Correia, que dizia com enorme desprezo que «…os portugueses só se endividavam por quererem todos comprar casa, coisa que só acontecia em Portugal...»
Esqueceu este senhor que os portugueses a partir de 1975 foram obrigados a comprar casa. Casas para alugar era coisa inexistente.
Esqueceu este senhor, que a lei que Salazar fez de congelamento das rendas, talvez tenha sido a lei que maior impacto teve na penhora do futuro dos portugueses. Salazar e todos os governos que lhe seguiram até há bem pouco tempo, por não terem tido a coragem política de mexer na lei do arrendamento.
Verdade seja dita, que a lei do arrendamento trazia problemas sociais, que qualquer governo de então poderia ter resolvido financiando quem não pudesse pagar os aumentos, que deviriam ter acontecido logo, logo o pós 25 de Abril.
Terá também de se dizer que os proprietários geralmente eram, e ainda o hoje o são, considerados ladrões.
Que o endividamento das famílias portuguesas é principalmente por comprarem casa, é uma verdade insofismável, mas ouvir um economista, seja lá ele quem for, falar deste problema com desprezo e dizer que os portugueses querem é, não só desonestidade intelectual, como uma perfeita demagogia.

21/02/11

300.000 licenciados desempregados



e serão mais a cada ano que passa.
Porque há muitos cursos sem saída profissional e mesmo assim muitos estudantes os querem frequentar, porque a maioria dos empresários portugueses não são bons e não investem em mão de obra classificada, por um universo de razões impossível de mencionar e porque há crise.
Será que Portugal sem crise, bem financeiramente e com bons empresários, terá alguma vez possibilidades de absorver 300.000 licenciados?
Duvido. Mas é uma ferramenta para se poder fazer muita coisa e não ficar parado à espera.

18/02/11

Excerto de uma conversa



-...mas eu sou filho de pais divorciados
- e então?
- tanto o meu pai como a minha mãe refizeram as suas vidas e tiveram filhos dos actuais companheiros
- sim e daí?
- nunca me senti inteiramente da família quer de um, quer de outro.
- nunca dei por haver diferenças na maneira como te tratavam. Houve?
- não, isso não. Os meus irmãos tinham pai e mãe e eu só tinha metade....

Há sensibilidades e sensibilidades e mágoas que duram muitos e muitos anos de uma vida.

16/02/11

Contra a corrente, como sempre



Pablo Larsen


Morrer tal como nascer é um acto solitário.
Nasce-se a esbracejar, a chorar, em sofrimento, sozinho, por mais médicos e pais que estejam em volta, talvez sem se ter consciência disso. Morre-se com sofrimento, a chorar. Há alguns, poucos, abençoados que morrem enquanto dormem.
Morre-se só, mesmo que acompanhado por familiares, porque a morte é a maior solidão. Quem parte não poder ser acompanhado e tem consciência disso.
Morrer é o corte com tudo o que se conheceu. Morre-se sabendo que nada mais há e, mesmo para aqueles que acreditam numa qualquer outra forma de vida, haverá sempre a angustiosa dúvida se há o que acreditam, ou pelo menos se merecem o paraíso, seja lá o que isso for.
Sem querer generalizar, quem disse que viver sozinho é viver em solidão? Há tanta solidão que vive acompanhada.
Quem disse que um lar é melhor do que a escolha de viver em sua casa e lá querer morrer? Quem disse que num lar se está menos só do que se está só em casa?
Morrer num hospital ou morrer num lar não é a mesma coisa que morrer só? É morrer!
Morrer é o acto mais solitário da vida.É a maior solidão.

15/02/11

As the stars fall



David Cobley


Olho para a janela onde a chuva escorre grossa. Se as nuvens choram desta maneira porque será que me estão vedadas.
Partiste, há oito dias que te mandei embora, mas levaste contigo parte de mim. A parte que queria continuar, amorfa sem nada desejar, que não ouvia o que dizias, que era indiferente ao que se passava. Levaste contigo a pior.
À noite fico a olhar durante horas as estrelas cadentes, a cama é grande demais e só há uma almofada amarrotada, talvez um dia destes molhada com as lágrimas que não correm e me sufocam.

14/02/11

Enquanto te procurava perdi-me



Alberto Pancorbo



Andei pelo mundo, de país em país de aldeia em aldeia, de braços em braços para te encontrar.
Encontrei-te, enfim, meu amor, noutros beijos noutro corpo, noutro homem em que me perdi.

12/02/11

Resposta à resposta



O Luís deixou no seu blog este post em resposta ao meu post anterior.
Aqui está o clip que me deixou.



Ouvi-o atentamente Luís, pela segunda vez.
Não vou responder neste momento a este video, ou não saio mais daqui; mas gradualmente falarei desses aspectos.

Ressalvando o facto de não ter chamado a Louçã demagógico, disseste o mesmo que eu.
Qual é a dúvida que tanto o PSD como o PS só querem o poder? Tinhas alguma?
A UE é quem manda, irão fazer parecido, mas insisto, as privatizações do PSD irão fazer medo.

O que se passa é que a maioria dos portugueses não é extremista, nem sei se é alguma coisa. É aquela coisa do centro completamente ambivalente, em que se lhes pode dar o inferno que sempre votam da mesma maneira. São os agredidos que são incapazes de se livrarem do agressor, que pedem mais do mesmo.
Nestas últimas eleições houve uma abstenção de mais de 50%. Metade dos eleitores não achou importante escolher o Presidente da República. Metade dos eleitores não quis saber do perigo que poderá existir em não escolher.

Pensas seriamente que este povo que não vota e esse centro ambivalente irá alguma vez fazer uma revolução? Não sabemos que estivemos quarenta anos em ditadura sem levantar um dedo? Há honrosas excepções, claro, mas não conseguiram derrubar o sistema.
Cada país tem o que merece! Não tenhas dúvida.

11/02/11

Resposta a um blogger



Tens razão, Luís este governo não é de esquerda.
Mas se queres que te diga, e sei que não sou oportunista, acho que o BE ao propor esta moção de censura ao governo para daqui um mês, talvez, repara, talvez se tenha antecipado no timing. Digo talvez, porque no fundo não acredito que o PSD queira alguma vez aparecer perante o seu eleitorado a reboque do BE, então tanto faz se é agora, ou daqui a um mês ou dois, ou três.
Ou será que o BE tem a esperança de ter conjuntamente com o PCP uma maioria no Parlamento? Ou pelo menos uns 50%? Eu não acredito nisso.
Esperar que o PSD vote essa moção é não levar em conta o que todos sabemos: o PSD tem a sua agenda própria. Ora essa agenda passa por ter a certeza que, com ou sem CDS, terá a maioria do Parlamento. No dia das eleições presidenciais foi feita uma sondagem e não tinham essa maioria.
Há ainda outro senão: o PSD não quer governar sem ter a certeza de que não é necessário chamar o FMI e se for, quer que seja o governo actual a fazê-lo. Pedro P. C. nunca passará pela vergonha de ter de chamá-lo enquanto governar.
O PSD não fará pior? Disso é que tenho dúvidas. Não me esqueço das alterações que queria fazer à Constituição. Deixou-as cair por não arrecadarem votos, mas virá à liça com elas e com um Presidente que não vetará. Então aí o caldo entorna-se de vez. Será bom, também, não esquecer todas as privatizações que tem em agenda.
E Luís, não esperes que o povo faça uma revolução. Não penses na Tunísia nem no Egipto. Os portugueses nunca sairão à rua para fazer uma revolução.

10/02/11

True love waits



É o que espera? E esperar o quê, para quê? Esperar que apareça? que se decida?
Não vale a pena certamente.
Este é um dos chavões que mais me irritam, como se quem espera não merecesse mais, não merecesse melhor.
Continuamos formatados pela educação/civilização judaico-cristã em que existe um verdadeiro amor, tão formatado quanto a espera que implica sofrimento e só ele nos pode salvar. Ficamos manietados cada vez que o amor sai deste padrão e continuamos a esperar pelo príncipe, que nunca existiu. Ficamos encantados com uma qualquer canção que nos prometa o amor dito verdadeiro. Ficamos paralisados, deixamos de nos bater por mais e melhor.
Clamamos contra a infelicidade que nos caiu em cima, mas continuamos ali, à espera, porque o verdadeiro amor espera, sem nos percebermos que amor já não há, mas convenções existem aos montes, mas chamamos-lhe amor verdadeiro.
Quanta mentira, quanta hipocrisia, para esconder que não temos coragem de simplesmente partir, quebrar, fugir.
Não sei o que é o verdadeiro amor. Não, assim não sei e nem me interessa saber.

09/02/11

Esperança e muita impaciência



...e para não quebrar a corrente do A revolta dos pastéis aqui fica:



Ficaremos bem? duvido. Talvez lá para as calendas gregas
A paz por aqui está podre, podre e sem cair.
Temos medo sim, exactamente do hoje e do amanhã.
Borrifar? hoje não sou capaz.

08/02/11

Tocaram à porta



- Olhe, no outro dia dexei aqui uma revista, foi o seu esposo que atendeu. Já leram?
- não li nada, nem sei do que está a falar e o meu marido não está
- deixe que me apresente. Sou o Leonardo das testemunhas de jeová
- não estamos interessados
- mas posso deixar ficar outra revista?
- poder pode, mas não vamos ler
- então vou pôr aqui na caixa (do correio) e venho amanhá para dialogarmos
- não vale apena, não dialogo com ninguém
- mas eu sou das testemunhas de jeová
- pior um pouco
- a senhora não acredita?
- acredito pois, em imensas coisas. Sinceramente, não venha cá amanhã, não dialogo com ninguém
- talvez noutra altura....
- não avale a pena. Já lhe disse que não dialogo com ninguém
- mas podíamos só falar um pouco
- também não falo com ninguém. Boa tarde.

Dialogar, falar, para quê? Ninguém quer saber.

07/02/11

São coisas tão diferentes





...digo eu, El transcriptor
O 25 de Abril foi feito pelos militares. Nós viemos para a rua festejar, mas não mudámos nada. O gesto da flor no cano da espingarda é o símbolo do agradecimento do povo português para com os militares.
No caso da Tunísia, foram os tunisinos que fizeram a revolta, na rua e os só depois os militares a apoiaram. O gesto da flor no cano da espingarda, é o símbolo de reconhecimento entre iguais..
Tão diferente, tão radicalmente, tão drasticamente diferente.
Ficou-me a saudade, tanta saudade e a tristeza de nunca, mas nunca, termos sido capazes de virmos para a rua mudar o que quer que fosse.
Continuamos à espera, como pudesse haver espera, de alguém, como se pudesse haver alguém, que venha mudar nem se sabe bem o quê.
Nós, nunca, nunca nunca, mudaremos nada.
A mesma tristeza e esperança, a mesma emoção que tive quando do Maio de 68, que mudou alguma coisa na época e que depois se deixou engulir.
não sei como estará a Tunísia daqui a trinta anos, mas sei como está Portugal.
Nada, não se passa nada em Portugal, a não ser espera, tão inútil, tão ferozmente inútil.
Tanta raiva e frustração.Minha.
Foi tudo isto que senti e pensei quando vi as imagens.

06/02/11

Exmo. Sr. Dr. Durão Barroso!....cadê?




E a União Europeia? onde está?
Durão Barroso, ou o presidente da UE, que não sei o nome, desapareceram? Estão de férias?
A voz da UE passou a ser a Srª. Merklel e algumas vezes Sarkozy?
Que é a USA que manda já sabíamos, mas será que o que se passa no Egipto não terá nada a ver com a Europa? Não há uma voz da União? Ou será que não sabem o que dizer?
Ou pior, não querem arcar com responsabilidades?

04/02/11

Borrifando 2

Quero ir mais além, mas há sempre esta coisa que me prende, esta revolta que se estende, que me agarra, desconfortável com quem já convivo...há tantos anos, mas de que gosto.
Contestar é automático, porque sim e porque não, porque não.
Definitivamente porque não.
Porque nunca há justiça, porque foi aquele e não aqueloutro, porque está o país como está, porque não fazemos nada porque só mandamos tátebitaites para o ar e sentados no sofá, porque aturamos tudo a que nos obrigam porque seremos quase todos carneiros, porque estou amarga, porque havrá quem viva tão mal, porquê aquele com aquela doença porque se espera tanto por uma consulta nos hospitais, porque estou doce quando devia andar amarga, porque não há sol para todos porque haverá sempre chuva para os mesmos, porque estarei sem nenhuma imaginação, porque será que a culpa morre sempre solteira porque não se prendem os corruptos, porque fugiremos todos aos impostos, porque estarei cansada porque será que classe política é cada vez de pior qualidade?
E é sempre tudo culpa do estado.
Ora o estado somos nós, eu, tu, nós.
O dinheiro do estado é meu, é teu é nosso.
E mesmo assim estamo-nos a borrifar, eles que o gastem como querem, quero lá saber, mas quando me vão ao bolso, só lhes quero bater e lá começa a ladaínha dos porquês, toca a dizer mal de tudo e de todos, sempre nos esquecemos que somos nós que os elegemos e que somos nós que os alimentamos.
Raios, o melhor é borrifar.

03/02/11

Tempo sem transformações



José de Togores


A propósito deste post do SPNI, o ano passado a Maria divorciou-se do João.
Mais tarde veio-se a saber que a Maria tinha encornado o João.
Chiii, foi um clamar que era uma puta.
Ambos na casa dos trinta e muitos, vinte anos juntos.
Está bem, seria melhor ter acabado o casamento antes de ir para cama com outro.
O que muitos se esquecem, é que o casamento já estava acabado, ou não teria havido uma terceira pessoa. O que muitos se esquecem, é que uma terceira pessoa vem muitas vezes aclarar o que nem às paredes se confessa.
A realidade é que a Maria perdeu todos os amigos, a sogra com quem tinha uma relação de filha/mãe, além do marido. Todos contra ela, visto ser uma puta.
As "amigas" são amigas, por isso não houve uma só que não se preocupasse e não se pusesse do lado do marido, porque entre galinhas de um galinheiro, o mais perigoso é uma mulher divorciada.
Ninguém pensou que não tinham de tomar partido, que não há inimigo. Que os dois têm razão, que os dois não têm razão, que os dois têm as suas verdades e que ninguém sabe o que vai dentro do convento.
Lembrei-me de alguém que há quarenta anos passou exactamente pelo mesmo, ponto por ponto, fase por fase.
Quarenta anos! o tempo não passou! Está tudo na mesma. As mesmas opiniões, as mesmas mentalidades.
Safa! Não seria tempo de mudar?

02/02/11

Cavaco Silva






Vou sempre a tempo, ainda tenho mais cinco anos pela frente para o ver e ouvir.
Já estava tudo ouvido, confirmado e visto, pouco mais haveria para descobrir.
Não saber perder sempre foi um defeito, mas ainda se pode desculpar com o mau feitio.
Não saber ganhar é falta de carácter, o tal carácter que ele tanto defende.
Não o tem.
Está tudo ouvido, visto, confirmado e descoberto.
Replay durante cinco anos.

01/02/11

BÚZIOS






…E fomos as três, cada uma por sua razão.
Nada de tão romântico, a velha era loura, uma mesa de pés de metal borrados de branco e em cima dela um pano branco onde deitou os búzios, o cheiro a pós sufocantes.
Não, nada de tão romântico, a mudança de sorte só se conseguiria com uma limpeza, que na época do escudo, custava só sessenta contos.
Duas ficaram agarradas, prometeu-lhes grandes amores e casamentos. A terceira, por não estar para aquelas fitas, ameaçou-a de morrer num grande desastre de carro nesse mesmo ano.
Já lá vão alguns anos e nada aconteceu a nenhuma das três, nem amores, nem casamentos, nem desastres.
Mas duas ainda hoje estão agarradas em volta de búzios e de outras coisas mais complicadas. Da terceira não reza a história.